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quinta-feira, 29 de julho de 2010

ALGUMAS PALAVRAS SOBRE O AMOR...


Poderosa essa palavra chamada Amor, que tentamos visualizar, entender, interferir, manipular, mas que foge ao nosso controle e capacidade de um entendimento mais profundo. Diga lá então quem entende ou consegue explicar a força do Amor? Quem pode dizer quantas ramificações esse sentimento tem, que pode ser entendido ou interpretado de várias formas e modos, jeitos e tamanhos... Qual intenso é esse sentir, que ao mesmo tempo que nos enlouquece, nos enche de esperança e alegria, de uma euforia incontida, nos dando forças renovadas para seguir na luta ou nos deixa frágeis como crianças recém nascidas...

Ah, o Amor dos poetas, o Amor dos compositores, o Amor dos romancistas, o Amor dos que sofrem, o Amor dos que sonham...

O Amor está em todas as coisas e de formas indefinidas no coração de cada pessoa, em suas mentes, roubando seus pensamentos. Alguns dizem até matar ou morrer por amor, mas nada de dramas, pois amar não se coaduna com atitudes ou gestos drásticos, pois o Amor em si já é um drama, uma comédia, algo intraduzível ou tão claro, tão nítido que demoramos a crer que seja o Amor.

Porque criamos o Amor como se um monstro fosse, mas o Amor nada mais é que um somatório de todos os nossos sentimentos, muitos dos quais, ocultos nas cavernas sombrias do coração... Podemos até não acreditar nisso, mas o Amor está em todas as coisas que fazemos, sentimos, ou que buscamos entender nessa vida. O Amor é algo tão poderosamente independente que pode se mostrar a nós com outra face, o Ódio.

E porque será que buscamos tanto esse tão louco quanto incompreendido sentimento? Porque insistimos em amar, mesmo sabendo do quanto podemos sofrer, ou o quanto pode ser doloroso se entregar de corpo e alma a esse sentir?

O Amor é algo único, um sentimento que agrupa outros sentimentos. Mas é soberano no seu modo de ser e se fazer sentir. Não precisamos, no entanto, ter medo de dizer que amamos alguém. E pouco importa que conheçamos esse alguém a pouco ou há muito tempo, dizer que se ama alguém supera o tempo, supera a distância ou qualquer diferença, porque o Amor em si se basta, tal sua soberania.

Mas é inevitável que o sentimento de amar também termine, pois o Amor quando sentido, está ligado, ramificado a outros tantos sentimentos, a razão, ao estar bem ao lado de quem se vive ou convive. O Amor está diretamente ligado ao senso de cumplicidade, de troca, de compartilhar o tempo, o espaço e nossos mais íntimos sentimentos. Quando esse Amor termina, certamente algumas dessas ramificações se desligaram ou algo que faça essa ligação, e mantenha acesa essa chama, venha a ter perdido sua força e sentido. Aí vem o desamor...

Mas desamar, não quer dizer destruir o Amor, porque ele prossegue, e irá sempre prosseguir, incólume diante das devastações e sobreviver, por ser ele Amor algo que está acima da própria razão ou da sabedoria dos sábios.

Vivamos, pôs, o Amor em sua plenitude, sem ter o medo de que um dia ele venha a terminar ou mudar de abraços, de olhares, de corpos, de bocas e beijos...

E parodiando o velho em bom Vinícius de Morais: "que o Amor seja enterno enquanto dure..."

Simplesmente Amem!



Beijos e abraços enfeitiçados.

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