MORRER DE AMOR...

Falta tão pouco, eu sei, quase nada mesmo
Estou aqui à beira disto que profundamente sinto
E se escrevo poesias meio louco assim à esmo
Pros meus sentimentos eu nunca minto...

E mergulho sem asas nesse denso turbilhão
Sem temer se a ele assim por inteiro sobrevivo
Pondo pra fora do peito um rubro coração
Do meu modo mais passionalmente ativo

Se me rasga as entranhas da alma tanto sentir
É que me maravilha do sangue a vermelha cor...
Todo desejo num rompante sinto eclodir

Mas ignoro dessa violência toda e qualquer dor
Pois sei que não sobreviverei a esse novo porvir
Se subitamente em seus braços, morrer de amor...








Beijos e abraços enfeitiçados.

NUANCES DO AMOR...(POR VOCÊ THAIS)

O amor é mesmo assim, eternamente um começo
Vem do beijo da mãe, nos dado ainda no berço
E depois chega até nós, de forma tão inusitada
Quando vem aquecido no beijo da mulher amada...

O amor mexe e remexe com o coração, de todo poeta
Ele tudo faz e refaz, mil travessuras arquiteta...
Faz carinho e faz sangrar da mesma forma absoluta
Se traduz num desejo, quando se morde a tal fruta...

O amor é todo carne, mas também é pura alma
Sabe roubar de dentro de nós toda razão e calma
Se instala profundamente em todo ser sem noção
E faz sua moradia nas entranhas de qualquer coração...

O amor por inteiro transborda do copo rubro do desejo
E se deixa traduzir no calor de um ardente beijo
Se espalha e vai além do seu próprio limite
Invadindo muito mais do que o sentimento permite...

O amor é algo assim, um ente único e poderoso
Domina todos os sentidos, com seu jeito imperioso
E me deixa assim tão bobo, quanto louco, lúdico e feliz
Quando se revela em tudo que sinto, por você Thais...




Beijos e abraços enfeitiçados.