A alma inerte implora e pede socorro
Nesse manancial incontrolável de sensações
Sinto que lentamente morro...
Desfragmentam-se em mim tantos sentimentos
E sem saber porque caminho contra a luz
No peito acelera alucinantes batimentos
Desse sentir que minha alma seduz...
E vai o coração de novo se afogando em ilusões
Vai parando lentamente de bater sem se fazer notar
Na cabeça e no corpo inerte a mercê de tantas depressões
Sem saber quando ou onde quer chegar...
O coração se desmancha como as nuvens nas monções
E sente que é chegada a hora do amor recomeçar...
João Carlos L.