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quarta-feira, 11 de maio de 2011

FEMININA...


Essa mulher, que sempre me surge meio menina
Que mexe comigo, mexe com tudo e com todos, sem querer...
Com seu jeito doce e matreiro, bicho arteiro
Que me faz transbordar de gozo, amor e prazer.

Ela que é meu doce, meu céu, pimenta e mel
Algo misto e muito forte assim
Que me leva derradeiro, como se eu fosse o primeiro
A explorar esses seus mares e terras sem fim...

Sei que ela é muito mais do que penso, e dispenso pensar
Quando sua boca me sorri, tão doce quanto quente
E seu perfume natural se faz tão vivo
Tão penetrante, sutil e envolvente...

Em seus olhos, há mundos tantos que desconheço
Luzes, cores, sonhos, planos vontades à fio...
E tento alcançar humildemente suas idéias e pensamentos
E partilhar do valor desse seu ser cheio de brio.

Ela incomoda, eu sei, principalmente àqueles que nada sabem
Incomoda essas pessoas sem alegria ou luz
Que tentam diminuir a força e magia que essa moça traz
E que com seu jeito simples, toca, apaixona e seduz...

Me misturo nos seus anéis, pulseiras, brincos, cordões e adereços
Nas suas roupas sempre bem transadas, na medida certa do corpo seu
E quero ser na seda da sua pele, a cor de suas tatuagens
Como se esse seu encanto pessoal fosse somente meu...

Fêmea e doce, forte e suave, sutil e ardente, essa moça
Que entrou em minha vida tal qual uma brisa quente de verão
Mexeu com meu ego, de feiticeiro aprendiz, mexeu contudo
Com meu músculo mais forte e sensível, chamado coração...

Bom demais saber que ela está aqui tão presente, tão perto
E poder fazer parte de sua intensa vida, que uma luz especial ilumina
E dividir com ela momentos tão seus, meus, tão nossos...
Bela mulher, doce menina, alma e corpo, toda ela, ela toda, feminina.