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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

SEMPRE PRECISAMOS DE ALGUÉM...


Sempre precisamos de alguém
Que nos diga sobre o mal e sobre o bem
Que não nos deixe da ignorância ser refém
Que nos proteja do que está e do que vem...

Sempre precisamos de alguém
Que nos guie nesse mundo e no além
Que em seu colo toda nossa dor retém
Que nos dê até aquilo que não tem

Sempre precisamos de alguém
Que mesmo sendo um nos valha por cem
Que não fale apenas o que nos convém
Que nos mostre a força que o amor contém

Sempre precisamos de alguém
Que em meio ao caos se faça zen
Que a tristeza que houver ponha aquém
Que nunca embarque naquele trem...

Precisar de alguém
E estar sempre com esse alguém
Mesmo quando esse alguém perto não está
Partilhar tudo que se tem
Sem medo de errar...
Cada pessoa que se ama
Um modo diferente de sentir
Seja filha
Seja namorada
Cada sentimento um tamanho tem
Quando se precisa de alguém...









Beijos e abraços enfeitiçados.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ADEUS À ÍTALO ROSSI...


Deus tem uma estranha mania... A mania de colecionar estrelas
Como se já não bastassem as inúmeras que tem no infinito
As estrelas aqui da Terra, Ele também quer tê-las...
Talvez para deixar seu céu mais fascinante e bonito.

Há tempos,dia após dia, ficamos sem perceber mais pobres...
Cantores, atores, artistas do mundo de repente se vão
Levando consigo seus talentos mais puros e nobres
Deixando entre nós um misto de perda, saudade e solidão.

E mais uma estrela partiu para compor o elenco dos céus
Lamento nessa hora, como se noutra hora lamentar não fosse
Resta-nos saudosos numa oração dar nosso derradeiro adeus...

Junto ao Criador, que tem a vida e a morte sob controle e posse
E deixo que as lágrimas inundem de emoção os olhos meus
Nesse último aplauso ao grande ator Ítalo Rossi...








Beijos e abraços enfeitiçados.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O SOM DO SILÊNCIO...


Madrugada... Paro para ouvir o estranho som, o som do silêncio que lentamente toma conta da rua onde moro...

Nada se faz presente... Alguns câes e gatos e poucos transeunteis que cruzam a mesma rua céleres para suas casas...

Silêncio... Ouço as folhas que caem de alguma árvore e o vento que range nas frestas da janela... Mas o silêncio se faz quando se calam os sons dos aparelhos de tevê ou dos motores dos automóveis pela Linha Amarela... Ou ainda os gritos das crianças brincando na rua, agora vazia...

E a cada hora que passa, aumenta esse silêncio... Entre cortado por sons distantes... Sons que desconheço, desconexos...
Mais uma noite em que a insônia me domina... Há tempos não me deixo levar pelos braços de Morfeu...

Mas o silêncio gradativamente invade o que outrora era barulho, som... Com seu exército invisível de mudos... Faz o silêncio... E com eles espíritos dançam em busca de luz... E homens sem luz dançam por medo.

O silêncio tem suas características... E se faz presente quando eu, aqui em meu quarto busco em minhas orações uma força superior... E encontro essa energia no mais profundo silêncio, tão profundo que posso ler meus próprios pensamentos...

O silêncio tem seu som... Seu próprio som... E nele navega em busca dos ouvidos aguçados e das mentes que buscam o inexplicável, o surreal...

Esse som se torna absoluto, quando deito e durmo... E lá fora a madrugada dá vez ao amanhecer... E o som rompe as nesgas da escuridão, afastando o silêncio e as trevas, atiçando e provocando o som do próprio som, inverso do som do silêncio que se faz presente quando a madrugada vem...








Beijos e abraços enfeitiçados.