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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

OUTROS NATAIS...



O Natal sempre me traz boas e tristes recordações
Daquelas nossas contagiantes e belas reuniões
Ao redor da mesa tão linda posta
Repleta de coisas que a gente de comer tanto gosta...

E meu pai sempre ao centro da mesa, a puxar uma oração
Que nós repetíamos com fé e convicção
Por acreditarmos na presença iluminada de um Jesus
Pleno em bondade, transbordante de paz e luz...

Mas na hora da ceia, que nunca à meia noite se via
Comíamos com intenso prazer tudo que se servia
Feito por minha mãe com seu terno carinho
O mesmo que até hoje me conduz por esse caminho...

E à meia noite, quando o sono já me derrubava
Em meus sonhos Papai Noel chegava
Transformando em real e o meu sonho em presente
O bom velhinho em minha infância nunca esteve ausente...

Foram bons tempos esses que um dia vivi
Das alegrias que intesamente senti
Nunca mais acredito sentirei algo assim
Pois meus Natais doces foram para muito longe de mim...

Meus pais partiram e com eles minha infância
E meus desejos pueris que se perderam na distância
Sei que nunca mais sentirei alegria tão pura e tamanha
Com sabor de peru, rabanada, guaraná e castanha...

Hoje me descobri mais triste do que jamais imaginei
E cada vez mais, assim,  por essa vida sei que andarei
Tendo em mim tão belas quanto perdidas recordações
De outros Natais em que vivi essas raras e únicas emoções...


Beijos e abraços enfeitiçados. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O FIM DO MUNDO...



Desde criança, eu ouço essa história de que o mundo vai acabar... São seitas, escrituras e estranhos gurus prevendo um fim do mundo que nunca vem. Criava-se aquela expectativa, e no dia seguinte nada... Também, inocência a nossa, achar que se o mundo tivesse acabado que iríamos encontrar alguma coisa no dia seguinte, rsrsrs... Mas essa história sempre se repete, eu cresci ouvindo esses relatos, até mesmo sobre Nostradamus, que nunca previu o fim do mundo, mas que todos juram que ele previu.

Agora temos o Calendário Maia, que fala de uma conjunção planetária e de acontecimentos que estariam coligados a isso. Incluindo um possível fim do mundo. Vamos aos fatos: os Maias, eram um povo evoluidíssimo, que sabiam ler as estrelas, o tempo, os astros. Que tinham conhecimento de engenharia e arquitetura, das artes e da música. Seguiam regeamente seus conceitos, seus conhecimentos, inclusive espirituais. Os calendários Maias, foram talhados em pedras, como alguns dos suas escrituras, e eles representavam ciclos. Segundo a interpretação de algumas mentes sensacionalistas, um desses calendários descreve o fim do mundo, exatamente após um alinhamento de planetas. Aproveitando-se disso, os marqueteiros de plantão, espalharam aos quatro ventos, que o mundo terminaria no dia 21/12/2012. Isso gerou além de diversas polêmicas, uma infinidade de livros, documentários e filmes. Algumas seitas surgiram dizendo saber como proteger as pessoas desse fim, alguns loucos foram morar em abrigos nucleares no subsolo de suas casas, entre tantas outras loucuras...

Em resumo... Os Maias, não fizeram em seu famoso calendário, nenhuma previsão sobre o Fim do Mundo. O calendário Maia, segundo estudiosos, fala a respeito do fim de um ciclo, da mesma forma que falamos da virada do milênio, ou quando comemoramos o final do ano e o início do ano novo. O calendário Maia, estaria informando que o fim de um ciclo, de uma época ou era, está chegando, não o Fim do Mundo, em si, com catástrofes, terremostos, maremotos e a dizimação quase que total da humanidade.

Em suma, o mundo ainda vai continuar girando em torno do Sol, e segundo as previsões dos cientistas, talvez só daqui a 4 ou 5 milhões de anos, não só o nosso planeta, mas todo Sistema Solar, poderá ser devastado pela fúria nuclear do Sol.

Mas pensando bem, o mundo pode terminar sim todos os dias... Depende do ângulo que se vê... Afinal deveríamos aproveitar essa ocasião para cuidarmos mais do nosso mundo. Combater mais a criminalidade, a corrupção, o consumo das drogas. Cuidar melhor das nossas crianças e velhos... Dos mais pobres e desamparados. De nossas cidades, rios, praias e ruas... Um bom momento para amar mais ao próximo, para se ter mais respeito, carinho, compreensão e respeito...

Tanto podemos aprender e rever em nossas vidas, pensamentos, idéias e atitures, com esse acontecimento, e só cabe a nós sabermos fazer uso desse momento em prol de um mundo melhor...


Beijos e abraços enfeitiçados.