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domingo, 6 de maio de 2012

MORRER DE AMOR...

Falta tão pouco, eu sei, quase nada mesmo
Estou aqui à beira disto que profundamente sinto
E se escrevo poesias meio louco assim à esmo
Pros meus sentimentos eu nunca minto...

E mergulho sem asas nesse denso turbilhão
Sem temer se a ele assim por inteiro sobrevivo
Pondo pra fora do peito um rubro coração
Do meu modo mais passionalmente ativo

Se me rasga as entranhas da alma tanto sentir
É que me maravilha do sangue a vermelha cor...
Todo desejo num rompante sinto eclodir

Mas ignoro dessa violência toda e qualquer dor
Pois sei que não sobreviverei a esse novo porvir
Se subitamente em seus braços, morrer de amor...








Beijos e abraços enfeitiçados.




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