Na noite adentro, o seu cabelo escuro
Rouba por querer das estrelas a luz
Como a purificar esse ar impuro
Sob a brisa noturna, ele dança e seduz...
Na madrugada afora, o seu cabelo escuro
Ofusca a luz da Lua, se luar houver
Em ondas amolece meu coração tão duro
Me enlaçando em você sem eu nem perceber...
Na manhã acima, o seu cabelo escuro
Intimida o Sol, a ponto dele entre nuvens nublar
Me põe de joelhos e eu até juro...
Noutro cabelo jamais me enredar...
João C. Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário