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quinta-feira, 11 de junho de 2020

DEVORADOR DE ESTRADAS...


Minha alma devora estradas
Tanto asfalto, quanto terra
No retrovisor, vidas passadas
Rumores de paz, silêncios de guerra...

E vou devorando estradas sem fim
Com a avidez de quem não quer chegar
Sempre tão juntos, distantes no fim
A hora se faz de outros rumos rumar...

Quero partir pra longe daqui
Pelas trilhas que trilho descobrir lugarejos
Buscar um sorriso que me faça sorrir
E um corpo quente pra sublimar meus desejos...

Sentir no rosto a poeira dessas idas
Ir ao futuro, viver o presente, sem temer o passado
Tantas entradas nessas estradas, tão poucas saídas
Pra esse amor pelas intempéries da vida sovado...

Hoje conciso, não preciso muito pra viver
E pra morrer de amor quase nada, eu diria
Entre morrer ou viver desse amor por você
Escolhi a solidão das estradas como companhia...



João C. Lima.

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