Dança
Na lembrança
Quase nada.
De onde para onde vou
Sou errante viajante
Dos caminhos tripulante
Sem saber aonde estou.
Vou assim
Só, andarilho
Pelas trilhas que trilho
Nessa andança sem fim.
Sem saber onde chegar
Dessa vida eterno andante
E dos versos, poeta errante
Caminhante das palavras por versar.
Nem sei se chegar quero
Ou em qual destino
Nem deixar de ser menino
Para sempre adolescente, espero
Quando adulto jamais sou
Mas na febre do caminho
Sou poeta, sou sozinho
Errante, versando vou...
João C. Lima.
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