Imagino ali sua figura, delgada e poderosa
Em algum lugar do interior olhando o Sol crepuscular
Sua silhueta que se faz assim tão majestosa
E eu este poeta apaixonado a admirar...
O por do sol parece fazer uma reverência
À sua beleza tão exótica e delicada
E o tempo passa sem qualquer interferência
Enquanto sutilmente a tarde se esvai avermelhada...
Você tão calada olhando o horizonte se apagando
Enquanto te observo em silêncio, oh, encantada
Quero passar o resto da vida seu nome versejando
Como quem se declara eternamente à mulher amada
Mas antes que a noite impetuosa chegue enluarando
Declamando, te pergunto, quer ser minha namorada?
João C. Lima.
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