O Sol da manhã se mostra sem brilho e ofuscado
Diante da claridade que você inocentemente produz
Se esconde entre nuvens, deixando o céu meio nublado
Enquanto sua luz natural tudo que alcança seduz...
Você que se faz ensolarada nessas manhãs claras e frias
E aquece nossos corpos num íntimo momento, solitários e nus
Faz derreter distantes saudades que se apresentam tardias
Abrindo cúmulos-nimbos e revelando céus muito mais azuis...
Você de branco contra a luz entre as cortinas balouçantes da janela
Tão sublime e bela, e intangível como o próprio ar...
Com uma caneca de café na mão e esse olhar que segredos enovela
Sorrindo assim misteriosa e brejeira, aquietando meu coração secular
Sua luminosidade colore ao derredor tal como deslumbrante aquarela
Vem do seu coração e aquece minha alma com o seu calor puro e solar...
João C. Lima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário