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segunda-feira, 30 de julho de 2012

TODO AMOR DÓI...



Todo amor dói...
Na intensidade insana do seu sentir
É como uma velha e corroída engrenagem
Ou um castelo de cartas no vento a ruir...

Todo amor dói...
No seu jeito incontrolável de estar e de ser
Quando em seu afã se atira sem pensar
No vulcão poderoso que inflama todo prazer...

Todo amor dói...
E quando assim se faz dilacera vivo no peito
Arrancando das entranhas, faz até calar a voz
Se tingindo em mil cores, como se fosse perfeito...

Todo amor dói...
Quanto mais o sentimos, maior é a dor
E qualquer pensamento revira o coração
Faz até o sangue nas veias mudar de cor...

Todo amor dói...
É assim que ele por inteiro se manifesta
Mesmo no auge da alegria mais contagiante
Seu tom obscuro ao sentir ele empresta...

Todo amor dói...
Na mistura dos corpos, no ardor do contato
Entre pernas e braços, e beijos mais ardentes
A consumirem-se no sexo no fervor desse ato...

Todo amor dói...
Sempre dói, o amor, seja ele na dose que for
E quanto mais dói, mais fascinante se torna
Pois só quem ama ou amou, conhece a dor que é viver um amor...








Beijos e abraços enfeitiçados.

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