
A flor do amor, tem delicadas pétalas, rubras e sutis...
Que se abrem ao toque, aos beijos, às carícias suaves e quentes
E permitem aflorar o néctar do prazer feliz
Ao ranger desse gozo sussurrado entre dentes...
A flor do amor, exala tão variados e exóticos perfumes
Que inalados fazem transcender qualquer resquício de dor
Em suas cálidas cores rebrilham gotículas como lumes
Que a diferenciam profundamente de qualquer outra flor...
A flor do amor nasce, renasce e nunca em si morre
Seu caule e raízes são artérias vindas de um coração
Que já não bate, nem rebate, apenas corre...
Na tentativa de fugir dessa tal de solidão.
A flor do amor se mantém viva pelo adubo do sentimento
E é regada todo dia pelas tempestades da emoção
Aglutina e acopla todo o sexo em movimento...
Se abrindo a cada nova mudança de posição.
A flor do amor é carnívora e não nega sua natureza
Morde sem dentes a sua presa, abocanha, mastiga e digere
Só os que a amam enchergam e compreendem sua beleza
E o quanto no afã mais íntimo ela poderosa interfere...
A flor do amor se expõe assim sem pudor ou medo
Abrindo suas pétalas, espalhando seu pólen do desejo
E revela a poucos seu mágico e fascinante segredo...
Através do toque e do calor de um secreto beijo.
A flor do amor pertence à ela, sua dona e senhora
Na intensidade dessa paixão sem raça ou cor
Ela me envolve, me rende e por inteiro me devora
Toda sempre à flor da pele, assim é a flor do amor...
Beijos e abraços enfeitiçados.
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