Hoje cedo um halo de luz do Sol penetrou pela fresta da janela
Pra iluminar o semblante adormecido dessa mulher em flor
Seus cabelos embaraçados no travesseiro, tal castanha procela
Contrastavam com os lençóis de alvíssima cor...
As cortinas balouçavam quando o vento sinuoso tocava nelas
Ela acordando se espreguiçou ao som monocórdio do despertador
Abrindo seus olhos que são como amêndoas pintadas em óleo sobre tela
Me brindou com o seu sorriso sedutoramente acolhedor...
A caneca de louça, ainda fumegava quando entreguei nas mãos dela
Ao me beijar senti nos seus lábios do café todo sabor
Felizes dançamos pelo quarto, tal qual, cavaleiro e donzela...
E por instantes esquecemos as mazelas que o mundo quer nos impor
Ali ternamente abraçados, como um só, eu e ela
Numa troca de olhares fizemos, silenciosa, nossa jura de amor...
João C. Lima.
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