As sardas em seu corpo são assim como ilhas
Onde naufragado de paixão venho ali me salvar
Trago do amor um oceano de maravilhas
Mas é na praia dos seus braços onde sonho me abrigar...
Minuciosamente exploro suas minúsculas ilhas
Em meu barco a velas impulsionado pelo vento de amar
Percorro pela enseada do seu colo essas trilhas
Numa viagem só de ida para nunca mais voltar...
Singrando as ondas insinuantes desse seu íntimo mar
Cruzando nossos sexos, como se fossem sensuais quilhas
Para que a nau do sentimento além do amor possa ancorar
Enquanto num maremoto de prazer em meus lábios fervilhas
Uno minha vida a sua, como o horizonte une o céu ao mar
Só para habitar o arquipélago do seu corpo, e viver em suas ilhas...
João C. Lima.
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