Naquilo que a Vida simples nos difere
A Morte sarcástica, nos iguala
Seja no jazigo frio de mármore
Ou no chão sujo a cova rasa...
Depois da Morte não veremos Deus...
Nem do Diabo em seu ardente trono
Tão pouco demônios ou anjos dos céus
Talvez só o umbral num vil abandono.
Não há luz no fim do túnel
Nem túnel que leve a esse fim
Somente o frio silêncio da volta
No ventre de uma outra nova mulher...
Porque a Morte na Vida é um doloroso tropeço
E indubitavelmente tudo volta ao começo...
João C. Lima.
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