Com sua alvura e delicadeza sem fim
Pra me resgatar da escuridão em que o amor se esconde
E mexer com esse fogo fátuo que há dentro de mim...
Com seus gestos largos e pueris, responde
Seu sorriso brejeiro nesses lábios carmesim
Trazendo um beijo tão doce quanto fruta-do-conde
Pondo nesta minha solidão, quem sabe um fim!
Me deixo guiar pelas suas mãos delicadas e frias
Sinto sua alma penetrar na minha como há tempo se fez
Junto dela quero que nossos minutos se tornem dias
Pra misturar minha pele negra com a brancura da sua tez
Resgatando da minha tristeza tantas e renovadas alegrias
Ao sentir o que é amar outra vez...
João C. Lima.
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