Sempre é assim
Quando a vejo na rua
Seus cabelos ao vento
Quando ela me toca
Com sua mão úmida e nua
Em meu peito ondas provoca
Numa explosão única de sentimento...
É assim...
Sempre é assim
Quando ela chega e beija
Brejeiramente minha face
Mexendo com todo meu sentir
Deste cara que silencioso a deseja
Deixa cair sem querer o disfarce
E vejo minha pueril rigidez ruir...
É assim...
Sempre é assim
Quando ela me diz seus sonhos
E me sinto inebriar por sua voz
Seus lábios a se mexerem observo
Mas só a timidez a ela proponho
Na união desses corações tão sóis
Calado diante desse amor sou servo...
É assim
Sempre é assim
Quando vou ao encontro dela
Penso tantas coisas lhe dizer
Mas diante dela só sei sorrir
Ela que invade meu viver, a bela
E revira pelo avesso meu ser
Revelando do meu amor todo sentir...
João Carlos L.


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