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quarta-feira, 25 de junho de 2014

O AMOR NAS PEQUENAS COISAS...


O amor nas pequenas coisas se reconhece
E esse delicado ritual obedece
Na sutileza única de ser
Não necessita de grandezas mitológicas
Nem de concessões vãs ideológicas
Bastando sentimento ter...

O amor se ramifica pelas veias
Trançando quem ama em suas teias
Onde se pode eternamente preso viver
No detalhe tão rude quanto simplório
Onde o querer se faz notório
Onde se pode na felicidade morrer...

O amor nas pequenas coisas se apresenta
E nas suntuosidades se ausenta
Como a fugir do seu próprio destino
Porque o amor é grande em si e sabe
Mas dentro do coração todo ele cabe
Transformando um homem em um menino...

O amor se apodera de tudo que toca
E ondas de prazer pela alma provoca
Como se fosse um grande e mítico mar
Que num tsunami de volúpia tudo arrasta
E qualquer ameaça de dor ele afasta
Deixando o sublime prazer no lugar...

O amor nas pequenas coisas se sente
No sorriso, num olhar, assim de repente!
No toque das mãos ou dos lábios de alguém
No calor do abraço e na aderência nua dos corpos a dois
No estar-se junto, sem pensar no que virá depois
No sexo, como um todo, como um bem...


Beijos e abraços enfeitiçados.

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