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segunda-feira, 11 de abril de 2011

REALENGO...


Nenhuma loucura justifica a ação
Raiva, dor, preconceito, solidão...
Nada... Nada nele se ampara
Nenhuma razão se compara...
Loucura ou desilusão.

Matar ou morrer, por quase nada
Ou por um tudo que a loucura dá
Atirar em quem nada lhe fez
Tirando cada vida de uma vez
Tão longe da realidade tudo está.

E sem sentir dor ou remorso qualquer
Como se sobre todos tivesse divino poder
Sem pensar, raciocinar só agir
Perdido num ato insano sem medir
Fazendo a morte seu meio de ser...

E tombam-se corpos, de jovens futuros
Cada projetil a causar nesses corpos furos
Tanto sangue derramado sem motivo algum
Por alguém que nada foi, nada é, apenas um
A lamentar ao léu seus desconjuros...

Mas a vida é assim
O homem o faz com dor e fim
Quando na loucura, sandice ou coisa que o valha
Usando uma pistola, bomba ou navalha
Rouba a vidas de modo tão vil assim...

Só nos resta, lamentar e orar por tanta gente
Que morreu sem saber exatamente
Quem ou o que os atingiu
E àquele que fez tantas vitimas inocentes
E a tantos outros, como ele, almas dementes
Que receba, onde estiver,o castigo que a tantas famílias infringiu...



Rezemos pelas crianças que sobreviveram e também pelas que partiram...





Beijos e abraços enfeitiçados...

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